No Brasil, o número de contratações na maioria dos setores tem diminuído a cada ano, mas existem sinais de que a situação está mudando e até se estabilizando em alguns setores, como tecnologia da informação e comunicação. De acordo com os dados do LinkedIn, o aumento na mobilidade interna é promissor e indica que as empresas estão começando a entender os benefícios das contratações internas, como a melhoria da agilidade organizacional, do engajamento e da retenção dos funcionários e do desenvolvimento de carreira.

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Embora a maioria das empresas esteja interessada e otimista com relação às capacidades da IA, muitas ainda não sabem como integrá-la de fato em seus processos de trabalho diários. Os profissionais inovadores de talentos com quem eu conversei têm uma característica em comum: eles veem a IA como uma ferramenta que deve contribuir para as pessoas e acreditam que o verdadeiro poder está nas pessoas, não apenas na tecnologia. Esses profissionais sabem que, para a adoção da IA ser eficaz, os líderes de talentos precisam participar de todo o processo, desde o planejamento até a execução, ajudando na gestão de mudanças. As empresas que valorizam o papel dos líderes de talentos na adoção da IA terão mais sucesso nesse novo contexto, porque priorizarão a contratação dos melhores talentos, e não apenas o uso das melhores tecnologias.

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A IA pode trazer mudanças significativas no processo de contratação e no perfil dos candidatos selecionados. A IA está sendo usada cada vez mais para realizar tarefas simples e repetitivas realizadas pelas equipes; por isso, as empresas precisarão contratar profissionais com competências exclusivamente humanas. Essas competências (como resolução de problemas, capacidade de adaptação e colaboração) são cada vez mais procuradas e contribuem para que as empresas se adaptem às mudanças. Para contratar talentos qualificados com mais rapidez, as equipes de atração de talentos devem buscar não apenas candidatos externos, mas também considerar os funcionários atuais da empresa.

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As empresas devem pensar em todos os aspectos da empresa ao adotarem a IA. Elas devem criar situações em que as equipes possam usar a IA generativa em seu trabalho diário, além de investir no desenvolvimento de competências interpessoais, como mindset de crescimento, inovação e resiliência. É importante investir em uma cultura de aprendizagem contínua para profissionais de todos os níveis, em que “aprender a aprender” se tornará uma competência essencial. Com essa abordagem, os talentos poderão se adaptar com agilidade às mudanças do mercado de trabalho. Eu incentivo que os líderes de talentos comecem a usar logo essa nova tecnologia, integrando-a em seus programas de aprendizagem e analisando como as ferramentas de IA podem ajudar no desenvolvimento dos funcionários.

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