Cinco maneiras de usar a IA para transformar o recrutamento (publicação do blog
em inglês)
Os locais de trabalho sofreram mudanças que, há apenas um ano, jamais poderíamos imaginar. A ascensão da IA generativa, o aumento na exigência do retorno ao trabalho presencial, a instabilidade macroeconômica e a competitividade cada vez maior por profissionais com as competências mais procuradas estão transformando o cenário de atração e aquisição de talentos.
Os profissionais de atração de talentos (TA) terão um papel fundamental no que se trata de ajudar funcionários a lidar com esses e outros desafios, e os guias de talentos de anos anteriores deixarão de ser relevantes. Com as mudanças nas prioridades das marcas empregadoras, os profissionais de atração de talentos precisarão desenvolver novas competências, aprender a utilizar novas ferramentas e demonstrar agilidade para atrair, contratar e reter os melhores talentos.
Com o objetivo de disponibilizar insights mais detalhados sobre as expectativas relacionadas à aquisição de talentos, fizemos uma pesquisa com milhares de profissionais de recrutamento, conversamos com os principais líderes do setor e analisamos bilhões de dados gerados na plataforma do LinkedIn. Confira estas seis previsões que ajudarão os profissionais de talentos a acompanhar o novo mercado de trabalho.
Confira as seis previsões do relatório (por tema):
1ª previsão
1ª previsão
Quando pedimos para os líderes entrevistados fazerem previsões sobre as principais tendências que influenciarão o setor de atração de talentos no próximo ano, muitos mencionaram a IA generativa.
Embora apenas 27% dos profissionais de talentos que participaram da pesquisa realizada pelo LinkedIn afirmaram utilizar ou testar a IA generativa, 6 em cada 10 deles estão otimistas em relação ao uso da IA no recrutamento. Além disso, a quantidade de recrutadores que adicionaram competências de IA aos seus perfis aumentou 14% no último ano.
Pela primeira vez em muitos anos, há uma mudança significativa esperada no setor de atração de talentos — e essa mudança está sendo causada pela IA e a automação.”
John Vlastelica
CEO, Recruiting Toolbox
2ª previsão
2ª previsão
As marcas empregadoras reconhecem que abordagens à contratação e ao desenvolvimento de talentos baseadas em competências são importantes para o sucesso das empresas. Quando deixam de focar exclusivamente nas instituições de ensino em que os candidatos se formaram, nos diplomas que conquistaram e nas empresas para as quais trabalharam, os profissionais de recrutamento podem expandir as fontes de talentos e encontrar pessoas qualificadas cujos currículos passaram despercebidos.
Com a evolução das competências necessárias, as equipes de atração de talentos liderarão o desenvolvimento de programas de contratação baseada em competências, capacitação e mobilidade interna para que as empresas possam se adaptar.
Após anos priorizando instituições de ensino e diplomas, muitas empresas precisarão encontrar alternativas para implementar uma abordagem de contratação de talentos baseada em competências — e os líderes de talentos com os quais conversamos reconhecem as vantagens disso.
Além de ajudar as empresas a identificar os talentos mais qualificados, a contratação baseada em competências também gera oportunidades para as pessoas em grupos historicamente marginalizados (que, muitas vezes, não têm diplomas) e promove a diversidade no pipeline de talentos. De acordo com os dados do LinkedIn, a priorização de competências pode ampliar até 10 vezes as fontes de talentos. 80% dos profissionais de recrutamento que participaram da pesquisa afirmaram que as empresas para as quais trabalham estão comprometidas com a criação de equipes mais diversificadas; portanto, a contratação baseada em competências deverá ganhar mais força nos próximos anos.
Para começar a implementar esse tipo de contratação, muitas empresas estão excluindo das descrições de vagas os requisitos de formação acadêmica. Entre 2019 e 2022, houve um aumento de 36% na quantidade de vagas sem requisitos de formação acadêmica listadas na plataforma do LinkedIn.
Precisamos ajudar os líderes a ampliar a visão que têm sobre talentos. A formação acadêmica é sim valorizada, mas já não é o único fator usado para determinar a melhor candidatura. Há muitas formas de excelência, e devemos aproveitar os conhecimentos, as competências e o potencial dos candidatos.”
Angela Benjamin
Gerente Geral, Estratégias de Contato com Equidade, Delta
3ª previsão
3ª previsão
As contratações ainda estão em queda no mundo todo, e as marcas empregadoras terão cada vez mais cautela para garantir a excelência de cada contratação feita.
“As empresas que não preveem um crescimento significativo para o próximo ano querem garantir que as pessoas contratadas sejam as mais adequadas”, afirmou Amy Schultz, Diretora Global de Atração de Talentos na Canva. Segundo os profissionais de recrutamento, a seleção de candidatos altamente qualificados é o principal objetivo para 2024.
Embora esteja ganhando mais importância, a qualidade das contratações é reconhecida pelas empresas como uma métrica difícil de acompanhar e avaliar. Para fazer isso de maneira eficaz, as marcas empregadoras precisarão primeiro determinar o que é uma “contratação de alta qualidade” para elas e escolher as variáveis que serão avaliadas. Confira a seguir alguns dos fatores que os líderes de atração de talentos afirmaram considerar:
Também há otimismo em relação ao potencial da IA generativa de ajudar a identificar a qualidade das contratações. “Acredito que, futuramente, a IA generativa poderá nos ajudar a conectar dados para entendermos melhor o sucesso das contratações e a provável trajetória delas”, afirmou Mark E. Smith, Diretor Sênior de Aquisição de Talentos Globais na Medtronic.
As equipes de atração de talentos se concentraram, por muitos anos, em métricas como tempo até o preenchimento de vagas e índices de aceitação. Agora, a liderança passou a focar na qualidade das contratações e em como avaliamos isso.”
A definição de “contratação de qualidade” também está mudando. Mais empresas estão buscando profissionais com competências interpessoais, ou seja, competências que promovem uma interação eficaz entre os funcionários no local de trabalho. Das 10 competências mais procuradas (segundo a lista 10 principais competências publicada pelo LinkedIn), 6 são interpessoais — incluindo competências analíticas, de comunicação e de liderança.
As marcas empregadoras também estão cada vez mais focadas na contratação de pessoas cujos valores estejam alinhados aos princípios e à missão da empresa. “Funcionários que entendem, praticam e compartilham nossos valores são os que mais demonstram empatia para com os clientes e que melhor os atendem”, afirmou Bryan Mayo, Diretor de Atração de Talentos na Atlassian.
4ª previsão
4ª previsão
Os profissionais e líderes que participaram da pesquisa deixaram bem claro que as equipes de recrutamento querem ajudar as empresas a prever melhor as oscilações no mercado de trabalho para que possam se adaptar rapidamente às mudanças.
Um dos objetivos é evitar a escassez de talentos que afetou negativamente as empresas em 2021. “Durante os últimos cinco anos, observamos grandes mudanças nas demandas que exigiram adaptação e agilidade no acompanhamento das condições do mercado”, afirmou Troy Victor, Gerente Geral de Aquisição de Talentos na Delta.
Os líderes de atração de talentos também farão grandes esforços para garantir que suas equipes consigam se adaptar rapidamente às mudanças no mercado de trabalho e nos objetivos das empresas. Recrutadores excelentes conseguirão atuar em diferentes setores e estarão prontos para utilizar suas competências em outros segmentos dos negócios.
“É importante criar uma equipe de recrutamento que esteja preparada para mudar o curso de ação rapidamente”, afirmou Glen Goodman, Diretor de Talentos na ChenMed e Presidente da Talent Matters. “Isso também requer investimento no desenvolvimento de competências dos recrutadores para que possam realizar diferentes funções.”
Em vez de se limitarem a funções específicas, os recrutadores precisam ser flexíveis e capazes de realizar as tarefas necessárias. Essa prática (nada comum há alguns anos) se tornou essencial para garantir a agilidade.”
Erin Scruggs
Líder de Atração de Talentos Globais no LinkedIn
Espera-se, cada vez mais, que os profissionais de atração de talentos sejam recrutadores versáteis com a capacidade de desempenhar diferentes funções e compreender os vários estágios do processo de recrutamento. Os dados do LinkedIn revelam como os recrutadores estão ampliando suas competências e eliminando barreiras que dificultavam a colaboração em equipe.
As competências costumavam ser bastante exclusivas para cada função de recrutamento, mas os cargos se tornaram mais multifuncionais e agora apresentam muitas competências comuns. Isso ajuda os recrutadores a se adaptar em diferentes funções, de acordo com as necessidades da empresa.
5ª previsão
5ª previsão
As marcas empregadoras estão exigindo a volta do regime de trabalho presencial, e essas políticas com certeza dificultarão a contratação dos melhores talentos.
Os profissionais de recrutamento nas empresas que exigem a presença dos funcionários diariamente ou durante a maior parte da semana mencionaram o impacto negativo disso nas iniciativas de recrutamento, incluindo redução das fontes de talentos, queda no envio de candidaturas e aumento da concorrência com outras empresas. Por outro lado, as empresas que dão aos funcionários a opção de escolher entre os regimes de trabalho presencial, híbrido ou remoto observam impacto positivo no recrutamento. Com políticas de regime de trabalho flexível, é possível aumentar a fonte de talentos, atrair mais candidaturas e melhorar a marca empregadora.
O regime de trabalho flexível como proposta de valor para funcionários (EVP) ganhou mais importância nos últimos anos, principalmente entre as pessoas da Geração Z. De acordo com os dados do LinkedIn, a importância do regime de trabalho flexível como EVP aumentou 10% entre todas as pessoas à procura de emprego e 22% entre as pessoas da Geração Z à procura de emprego (no período de 2021 a 2023).
Isso se reflete no comportamento dos candidatos no LinkedIn. As marcas empregadoras com políticas de regime de trabalho flexível têm mais vantagens nas contratações: a chance de os candidatos aceitarem InMails delas é 16% maior e a chance de elas receberem candidaturas às vagas anunciadas é 29% maior.
Os dados do LinkedIn também mostram que as pessoas à procura de emprego continuam interessadas nas vagas remotas, apesar da redução no anúncio desse tipo de vaga.
Os profissionais estão acostumados ao regime de trabalho flexível e não querem abrir mão disso. “Os melhores talentos buscam inovar, trabalhar com equipes inteligentes e causar impacto positivo na vida dos clientes”, afirmou Bryan Mayo da Atlassion. “Mas eles já não querem sacrificar flexibilidade, tempo de qualidade com a família e aspirações pessoais em nome das conquistas.”
Os profissionais de contratação estão mais cientes sobre a demanda pelo regime de trabalho flexível, pois recebem feedbacks diretamente dos candidatos. Embora as equipes de atração de talentos não sejam responsáveis pela elaboração de políticas, os líderes dessa área podem compartilhar em tempo real dados favoráveis ao regime de trabalho flexível. Isso inclui compartilhar narrativas interessantes sobre o sucesso dos funcionários que trabalham remotamente e mostrar o mercado-alvo e as possibilidades que se abrem ao buscar talentos em outras regiões geográficas.
“Precisamos utilizar dados e narrativas para falar sobre o sucesso dos funcionários em regime remoto”, afirmou Erin Scruggs. “Isso é muito importante.”
O trabalho da equipe de atração de talentos é mostrar aos stakeholders da empresa como a falta de flexibilidade reduz a fonte de talentos. A consistência em relação às políticas de regime de trabalho flexível garantirá uma boa reputação às empresas.”
Gregory Karanastasis
Líder Global de Atração de Talentos, Accenture
6ª previsão
6ª previsão
Até 2025, a Geração Z representará mais de um quarto da força de trabalho global. Mas as equipes de recrutamento não sabem ao certo como atrair e reter essa nova geração de profissionais e acreditam que esse será um dos principais desafios para os próximos anos.
Considerando as dificuldades que as equipes de atração de talentos enfrentam ao se conectar com profissionais da Geração Z, a marca empregadora continuará sendo uma prioridade no próximo ano. Espera-se que, pelo segundo ano consecutivo, a marca empregadora seja a função de recrutamento a receber mais investimentos: 57% dos profissionais de recrutamento acreditam que o investimento na marca empregadora aumentará no próximo ano.
Para atrair e reter profissionais de Geração Z, as equipes de atração de talentos precisarão compreender a fundo os atributos exclusivos desses profissionais. As pessoas da Geração Z, que chegaram à fase adulta em meio a uma pandemia global, movimentos a favor da justiça social e crises climáticas, priorizam empresas com valores comuns aos delas. “Essa geração não sacrificará seus princípios em troca de um emprego”, afirmou Stacey Gordon, Consultora Cultural em Inclusão nos Locais de Trabalho na Rework Work.
Remuneração, flexibilidade e equilíbrio entre vida pessoal e profissional são fatores importantes, mas trabalhar em empresas que promovam o desenvolvimento de carreira é essencial para essa geração. A Geração Z (em comparação com as demais) tem 36% mais chances de priorizar oportunidades de avanço na carreira e 34% mais chances de priorizar oportunidades de desenvolvimento de competências.
“Sabemos que a Geração Z valoriza muito as oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento. As empresas que não investirem no desenvolvimento desses profissionais não conseguirão retê-los. Eles priorizarão o avanço da carreira em vez dos compromissos de longo prazo para com as empresas”, afirmou Nicky Vallelly do Google Deepmind.
As equipes de atração de talentos precisarão comunicar de maneira autêntica os valores das empresas e dos gestores de contratação. “Todos nós já trabalhamos para empresas em que os departamentos funcionam de maneira diferente”, afirmou Stacey. “Com candidatos da Geração Z, será ainda mais importante articular os valores e estilos de trabalho das equipes para promover um alinhamento.”
A Geração Z não está interessada em materiais de marketing sofisticados. As iniciativas relacionadas à marca empregadora precisam ir além da pós-produção e mostrar a um público mais amplo o trabalho e a experiência dos funcionários da empresa.”
Adaptar-se às mudanças no setor de recrutamento não será uma tarefa fácil. Os recrutadores precisarão ter um mindset de crescimento, estar dispostos a desenvolver novas competências e ser capazes de utilizar novas tecnologias. A recompensa desses esforços será a oportunidade de transformar o mercado de trabalho e ajudar as empresas a preparar equipes para o futuro.
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1.453 profissionais de recrutamento com nível de experiência de gerenciamento ou superior (1.202 profissionais de recrutamento corporativo e 261 profissionais de recrutamento e seleção) e 498 gestores de contratações participaram da pesquisa do LinkedIn. Os participantes foram selecionados com base nas informações em seus respectivos perfis do LinkedIn e qualificados com base nas respostas da pesquisa. A pesquisa foi realizada em 23 países durante o período de outubro a novembro de 2023 e disponibilizada em seis idiomas.
As preferências de inclusão e prioridade dos candidatos se baseiam na pesquisa mensal Talent Drivers do LinkedIn, realizada em novembro de 2023 com a participação de 16.688 usuários da plataforma em todo o mundo. Para avaliação das prioridades dos candidatos, solicitamos o seguinte aos participantes: “Selecione os fatores mais importantes ao considerar uma oportunidade de trabalho”. Como resposta, até 5 das 15 propostas de valor da marca empregadora exibidas poderiam ser selecionadas.
Os insights comportamentais do relatório foram gerados a partir dos bilhões de pontos de dados criados pelos mais de 1 bilhão de usuários do LinkedIn em mais de 200 países. Salvo especificação em contrário, todos os dados refletem atividades agregadas dos usuários do LinkedIn até 1º de janeiro de 2024.
Este relatório reúne informações de entrevistas interessantes realizadas com líderes de recrutamento em todo o mundo, a quem devemos nossos sinceros agradecimentos, incluindo:
Isabelle Bastide da PageGroup
Angela Benjamin da Delta
Glen Goodman da ChenMed
Stacey Gordon da Rework Work
Jude James da UST
Gregory Karanastasis da Accenture
Hung Lee da Recruiting Brainfood
François-Xavier Mallet da Alstom
Bryan Mayo da Atlassian
Amy Schultz da Canva
Erin Scruggs da LinkedIn
Kristin Shulman da Booking.com
Mark E. Smith da Medtronic
Michael Smith da Randstad Enterprise
Nicky Vallelly do Google DeepMind
Troy Victor da Delta
John Vlastelica da Recruiting Toolbox
Jamila Smith-Dell (líder de insights)
Cesar Zulaica
Greg Lewis
Manas Mohapatra
Stephanie Scalice (líder de pesquisas)
Meng Zhao
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